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  • Foto do escritorLelo Brito

Atualizado: 16 de dez. de 2021


Entre 11 e 17 de dezembro o Vagão 98 apresenta um dos maiores cineastas brasileiros do Séc. XX


Bem-vindo à Mostra Anselmo Online do Cineclube do Vagão 98, que comemora o centenário do nascimento de Anselmo Duarte (1920-2020), o único cineasta brasileiro que conquistou a Palma de Ouro em Cannes, de 1962, o maior prêmio de cinema mundial.


Injustiçado pela crítica nacional e incensado pelo gênio e pelo lugar que galgou na memória do cinema mundial, Anselmo Duarte despontou como galã das chanchadas da Atlântida, na década de 1950, e se consolidou como um dos maiores cineastas de seu tempo. Tendo atuado como ator e diretor em dezenas de filmes, adaptou para o cinema com estrondoso sucesso a peça "O Pagador de Promessas”, de Dias Gomes. Além de conquistar o prêmio maior no Festival de Cannes de 1962, a adaptação foi indicada ao título de Melhor Filme Estrangeiro do Oscar e venceu alguns dos principais prêmios do mundo naquele ano.


Anselmo Duarte foi um artista vocacionado, que cunhou uma obra profundamente brasileira, de grande qualidade técnica, que representa um capítulo fundamental do cinema brasileiro no Séc. XX.

Até o próximo final de semana (17/12), você verá três filmes dirigidos por Anselmo Duarte e um documentário a seu respeito feito por seu filho, Anselmo Duarte Jr., na Mostra Anselmo Online do Cineclube do Vagão 98. Os filmes ficarão disponíveis, a partir da estreia, durante toda a Mostra e serão exibidos em links publicados abaixo e nas redes sociais do Vagão 98.


PROGRAMAÇÃO





Sexta, 17/12 20h: De Salto para o Cinema (2001 - filme de Anselmo Duarte Jr.)

*O Pagador de Promessas ficará disponível até terça-feira (14/12), 20h.



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  • Foto do escritorLelo Brito

A performance “Jesus Não Branco” discute por que a figura máxima do cristianismo é tão vastamente representada como um homem branco, europeu, quando ele terá sido um homem asiático, mesopotâmico, do Oriente Médio. Sem entrar no mérito de saber se Jesus Cristo foi negro, pardo ou branco a peça discute onde estão os negros nas representações artísticas e culturais do Ocidente.


Apresentada por Tamires Francisco e Everton Kaian, a performance discute como o apagamento e a não visibilidade/representatividade dos negros na arte e na cultura corroboram para o apagamento de sua identidade e sobre como isso contribui para a construção da noção de supremacia branca. A ausência de representatividade artística e cultural funda uma crise identitária grave, fonte de desconforto, angústia e das mais diversas formas de violência.


Para a pesquisadora Megg Rayara Gomes, “não seria possível escrever a história econômica, política, legal, da saúde, educacional – de todas as instituições – sem colocar a política da branquidade tanto consciente quanto inconscientemente como uma dinâmica central.” Outra pesquisadora do tema, Julia Cristina de Lima Costa, anota em sua dissertação de mestrado: “não se pode decompor a história da sociedade brasileira da história da religião, especificamente quando se examinam as relações estabelecidas entre a Igreja Católica e os negros no período colonial brasileiro".


Nesse quadrante, “Jesus Não Branco” nos faz perguntar: como o corpo preto poderia ascender ao divino? Para responder, os atores dialogam em cena sobre a fragmentação de seus corpos em meio à avassaladora produção de conteúdos não representativos da negritude que povoam as questões de gênero, raça, classe, e religiosidade, sobretudo no Brasil.


O espetáculo entrar no ar neste sábado, 27 de novembro, às 10h00, no link abaixo:

Ficha Técnica - Everton Kaian: concepção, texto e performance;

- Karina de Paula Vilas Boas: gravação;

- Tamires Francisco: concepção, edição de vídeo, sonoplastia e performance;

- Apoio: Cia Aquarela.


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  • Foto do escritorLelo Brito

Na última segunda-feira (22/11), o Conselho Curador da Fundação Cultural Vagão 98 se reuniu para eleger os novos conselheiros, responsáveis por conduzir a entidade durante o mandato que vai de janeiro de 2022 a dezembro de 2025.Os candidatos aos conselhos Curador, Executivo e Fiscal apresentaram suas inscrições até o dia 16 de novembro. Após uma verificação de conformidade, que atestou a adequação das inscrições às exigências dos editais, as submissões foram votadas e aprovadas pelo Conselho Curador da gestão 2018-2021.

Essa foi a segunda eleição para os conselhos da Fundação Cultural Vagão 98, desde a criação da entidade. Ao longo deste semestre, o Conselho Curador da entidade aprovou importantes mudanças estatutárias, destinadas a adaptar a fundação à sua nova fase. A partir do próximo ano, a entidade intensificará o caráter regional de sua atuação, buscando novos parceiros e projetos artísticos e culturais.

Para Paulo Guerra, presidente reeleito para o Conselho Executivo, “esse é um momento muito importante da fundação. Somos muito gratos aos conselheiros que contribuíram para que a fundação tenha sido ativa e tenha se aprimorado em seus quatro primeiros anos de existência. O trabalho deles pavimentou um caminho seguro para a nova fase da entidade, em que pretendemos crescer em presença e qualidade artística e cultural para o Sul de Minas.” Os mandatos dos novos conselheiros se iniciam em janeiro de 2022.


ELEITOS OS CONSELHOS PARA 2022-2025


Conselho Curador

Ana Paula Lemes de Souza

Carina Adriele Duarte de Melo

Daniela de Souza Pierangelli Mauro

Elizabeth de Paula Simões Guerra

Henrique Monteiro de Menezes

Marcello Roberto Côrtes

Selma Bajgielman


Conselho diretor

Débora da Silva Nogueira

Renato de Brito

Paulo Asterio de Castro Guerra


Conselho Fiscal

Efetivos:

Carmen São Marcos Delfini

Leonardo Bibiano Gonçalves

Luiz Henrique Tinoco de Barros

Suplentes:

Edith de Oliveira Santos

Leandro Campos Alves



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