top of page
Título Vagão98 - Blog.png
  • Foto do escritorLelo Brito

Atualizado: 13 de jul. de 2022


O nosso Clube de Leitura Trem de Ler, neste mês de julho, está lendo “Um copo de cólera” (1978), de Raduan Nassar. Trata-se de uma das grandes novelas da literatura brasileira, escrita em saborosa prosa poética. O enredo, que conta um desentendimento virulento de um casal formado por uma mulher jovem e um homem maduro, foi vertido para o cinema em 1999, com direção de Aluízio Abranches.


O bate-papo mensal do Clube de Leitura Trem de Ler, para o qual você é nosso convidado, é mediado pelo psicanalista João Carlos Domingues Jr. e é gratuito e aberto ao público. O próximo encontro será na sexta-feira, 29 de julho, às 18h, na Livraria Estação Mercado do Livro, em Lambari-MG - Pça. Vivaldi Leite, 98, Centro.

Se você gostaria de participar online da conversa, envie e-mail para lelodebrito@gmail.com .


Raduan Nassar é um dos maiores autores em Língua Portuguesa do século 20. Vencedor do Prêmio Oceanos de 2020, publicou apenas três livros curtos, mas que se firmaram depressa entre as grandes obras da literatura do mundo lusófono. São eles as novelas Lavoura Arcaica (1975) e Um Copo de Cólera (1978) e a coletânea de contos Menina a Caminho (1993).

Fotografia: Instituto Moreira Salles


Abaixo, leia um breve artigo de Lelo de Brito, diretor do Vagão 98 e mestre em Letras, a respeito da obra em discussão em nosso Trem de Ler. Vem se divertir conosco e saborear o melhor da literatura brasileira!


UM COPO DE CÓLERA


Comentar uma frase ou um livro de Raduan Nassar, ou falar sobre toda sua literatura, é o mesmo; é estar acerca de uma escrita precisa e musical, lenta e exuberante, enxutíssima. Porém, de uma concisão nada austera, antes rica, forjada com um uso altíssimo e impecável da prosa poética. As histórias são contadas por frases rascantes, carnais e filosóficas, angustiantes e belas, ditas por personagens para quem as palavras sustentam, em equilíbrio precário, não só as ideias mas também os instintos. O efeito desse arranjo das coisas narradas para o leitor é o de nos lembrar - a nós, distraídos que somos - que a palavra e a razão servem ao bem e ao mal igualmente; são damas que se vendem, não a quem paga mais, mas a quem aposta mais alto.


“Um copo de cólera”, novela escrita em 1970 e publicada em 1978, narra a intimidade de um casal formado por uma jovem jornalista e um homem maduro, chacareiro. Logo no primeiro capítulo, "A Chegada", o estilo da narrativa e o conflito que move o enredo instalam-se. Nas palavras do chacareiro-narrador: “...e assim que entramos [...] abri as cortinas de centro e nos sentamos nas cadeiras de vime, ficando com os nossos olhos voltados para o alto do lado oposto, lá onde o sol ia se pondo, e estávamos os dois em silêncio quando ela me perguntou, ‘o que que você tem’, mas eu, muito disperso, continuei distante e quieto, o pensamento solto na vermelhidão lá do poente, e foi só mesmo pela insistência da pergunta que respondi, ‘você já jantou?’”


No trecho acima, assim como nas duas novelas de Raduan Nassar, a linguagem é escorreita e sinuosa, prescinde de pontos finais e de outros ademanes gráficos: recurso literário que aproxima o leitor da história. Desde o primeiro diálogo, o casal estabelece uma relação de disputa psicológica, que vai se tornando cada vez mais visceral, até ebulir em “Esporro”, o capítulo maior e ápice da novela. Em torno do virulento bate-boca do casal, neste capítulo a narrativa propõe, pela voz do narrador, um interessante jogo poético, através do qual se encena uma fuga psicológica; para fora da cultura e da ilustração, em busca da palavra primordial da infância.


Assim, o chacreiro-narrador pensa e diz à companheira: “...eu só sei que continuei montando meus cálculos, mas, soberano, concordo que ela ainda puxava a orelha dos meus números pelos dedos, pois, apesar de ter esgotado o prazo que eu mesmo me concedera pro bate-boca, me vi emendando às pressas - ponta com ponta - o fio cortado por ela um pouco atrás ‘disse e repito: seria preciso resgatar a minha história p’reu abrir mão dessa orfandade, sei que é impossível, mas seria esta a condição primordial; já foi o tempo em que via a convivência como viável, só exigindo deste bem comum, piedosamente, o meu quinhão, já foi o tempo em que consentia num contrato, deixando muitas coisas de fora sem ceder contudo no que me era vital, já foi o tempo em que reconhecia a existência escandalosa de imaginados valores, a coluna vertebral de toda ‘ordem’; mas não tive sequer o sopro necessário, e, negado o respiro, me foi imposto o sufoco; é esta consciência que me liberta, é ela hoje que me empurra, agora são outras as minhas preocupações, é hoje outro meu universo de problemas; num mundo estapafúrdio - definitivamente fora do foco - cedo ou tarde tudo acaba se reduzindo a um ponto de vista, e você, que vive paparicando as ciências humanas, nem suspeita que paparica uma piada: impossível ordenar o mundo dos valores, ninguém arruma a casa do capeta; me recuso pois a pensar naquilo em que não mais acredito, seja o amor, a amizade, a família, a igreja, a humanidade; me lixo com tudo isso! me apavora ainda a existência, mas não tenho medo de ficar sozinho, foi conscientemente que escolhi o exílio, me bastando hoje o cinismo dos grandes indiferentes...”

O chacareiro, ao atacar sua companheira, ampara-se no embate para perseguir as pulsões primordiais; e ela serve a este propósito com insolente disciplina. Ambos vivenciam, nessa relação turbulenta, uma intimidade arquetípica, que, por trás da cólera, encena a perseguição às pulsões humanas. Ao longo da trama, a mulher se associa e é associada o tempo inteiro à razão e ao juízo, ao pensamento e à cabeça, às ciências e às distrações; ele, por sua vez, se define pelos pés, pela relação com o chão e com a terra, com a cerca-viva, a lavoura - o cultivo - e com a busca pela palavra da infância, instintiva, saturada de significados, jamais ilustrativa. Do embate do casal, fica para o leitor a sensação de que há sempre diversos modos de dizer que são igualmente válidos, conforme os valores.


“É na fresta dos valores que o diabo deita e rola”, cunhou Raduan Nassar em seu livro mais cultuado, Lavoura Arcaica, cuja publicação, em 1975, assombrou o mundo literário lusófono, dadas a profundidade e a beleza. Depois de Um Copo de Cólera (1978), o autor só voltaria a publicar em 1993, com Menina a Caminho, que reúne contos também escritos nos idos dos anos 60, de semelhantes rigor e lirismo, viço e humanidade.


Em Raduan Nassar a palavra está embebida em babas e jorros, é epiléptica e purulenta, não pode ser espetacular e certeira, segura e inteira. A palavra diz, pois que dizer é sua sina, depois cala. Assim como o autor, que compôs seus três livros e retirou-se da sociedade para viver outra vida, como agricultor, em silêncio. Avesso a entrevistas e comentários sobre a própria obra, Raduan Nassar certa vez respondeu a um jornalista insistente com o seguinte bilhete, escrito à mão: “Cá entre nós, falando baixinho, prefiro o silêncio.”




62 visualizações0 comentário
  • Foto do escritorLelo Brito

No sábado (18/7), um festival internacional mobilizou grandes nomes das artes, artistas sul mineiros e estudantes de artes em um encontro multicultural contra a destruição do planeta.

Fotografia: Gisele Messias/FATRI

No final da tarde de um sábado frio de junho, todos os 70 assentos do Teatro Thalia estavam calorosamente ocupados quando o pianista Gilbert Gambucci se levantou para anunciar a abertura do 10º Festival Internacional de Artes de Cambuquira (MG). Com gestos comedidos e forte sotaque norte-americano, vestindo um paletó preto bem cortado, camisa azul e gravata borboleta branca, o musicista e organizador do evento explicou que o tema deste ano, “Queremos Nosso Paraíso de Volta!”, discute o papel decisivo da sensibilidade em uma sociedade adoecida. “As artes e a beleza são fundamentais para salvar a humanidade e o planeta”, disse Gambucci, a respeito dos princípios que regem o festival.

Com um programa eclético, o evento apresentou, ao longo de seis horas, 21 atrações, que mobilizaram 63 artistas, oriundos de Argentina, Estados Unidos, Finlândia, Suécia e Itália e de quatro estados brasileiros. No teatro e em uma sala paralela ampla, ambas em estilo Art Déco, o público teve acesso gratuito a exposições de artes visuais, a apresentações de balé, de dança contemporânea e do ventre, poesia, canções latinas, estadunidenses e europeias e músicas clássicas e populares tocadas ao violão e ao piano. No último bloco de atrações da noite, uma aparição diáfana pôs a plateia em suspenso. A musicista Geusilene Débora Nunes, de Lambari-MG, solou três canções à harpa paraguaia. “A ausência de beleza, da harmonia, traz desconforto e mal-estar, afasta o ser humano de sua essência”, ponderou a pintora e organizadora do festival Renata Macedo.

Fotografia: Gisele Messias/FATRI

O festival de artes é realizado em Cambuquira desde 2004 e integra o projeto “Stop a Destruição do Mundo”, criado em Paris, há 30 anos, para discutir alternativas artísticas e filosóficas à degradação do planeta. “É no plano das artes que todas as culturas convergem, as artes são uma necessidade vital do ser humano”, avaliou Gambucci.


O fórum e o festival de artes sul mineiro são realizações do Instituto de Ciência e Tecnologia Keppe e Pacheco, mantenedor das Faculdades Trilógicas (FATRI), “as únicas que unificam Ciência, Filosofia e Teologia”, de acordo com o site da entidade. As FATRI têm presença no Brasil em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Paraíba e Rio Grande do Sul, e no exterior em Alemanha, Colômbia, Estados Unidos, Suécia e Portugal. Em Cambuquira, no Grande Hotel Trilogia, onde aconteceu o festival, são oferecidos gratuitamente cursos de graduação presenciais em Artes Visuais e Gestão Ambiental, a distância em Teologia Terapêutica e Pedagogia Trilógica, além de cursos pagos de graduação, pós-graduação, idiomas e cursos livres.

As formações acadêmicas e livres oferecidas pelas FATRI se orientam pelo Método Trilógico. Criado nos anos de 1970 pelos psicanalistas brasileiros Norberto Keppe e Dra. Cláudia B. S. Pacheco, a trilogia analítica é desenvolvida em diversas partes do mundo, em cidades como Nova York, Lisboa, Londres, Estocolmo, Helsinki, Moscou, Paris, Lucca e Bogotá. O Método Trilógico, a partir de uma interpretação própria da psicanálise freudiana, da física, da filosofia e da teologia, propõe uma clínica analítica sistêmica, ancorada na sensibilidade e na fruição estética. “As artes e a beleza são a essência da civilização”, resumiu Gambucci.

Fotografia: Gisele Messias/FATRI


O público do festival, estimado pela organização em 350 pessoas, teve acesso a obras de grandes nomes das artes, a alguns dos principais artistas em atividade no Sul de Minas, além de números dos professores de artes das FATRI e de seus alunos em Cambuquira. “A edição deste ano do festival foi organizada pela primeira vez pelos nossos alunos de Artes Visuais, eles buscaram as atrações da região, divulgaram o evento, se apresentaram, foram os grandes realizadores”, elogiou Macedo, que é professora de artes nas FATRI, assim como Gambucci.

As performances da noite foram divididas em três blocos. Nos intervalos, a plateia era estimulada a circular entre as exposições de artes visuais. No teatro, a superlotação fez com que o público excedente se distribuísse entre as obras em exposição nas laterais da sala. Quando os intervalos eram anunciados, acontecia um curioso balé. As pessoas, girando sobre os calcanhares, davam as costas para o palco e passavam a conversar a respeito das pinturas e ilustrações. “Olhem os quadros com calma, pensem no quê o artista quis dizer a vocês com a obra”, sugeriu Gambucci ao microfone, com discreta alegria. Talvez a alegria de saber que parte do público tinha acesso a exposições de artes visuais pela primeira vez. Na sala contígua ao teatro, onde foi concentrada a maior parte das pinturas e desenhos, se podia ver, entre outros achados, três telas do consagrado pintor argentino Eduardo Catinari, autor de estilo instigante, que assina a capa do filme “Di-Glauber” (1977), cultuado documentário de Glauber Rocha sobre o pintor modernista Di Cavalcanti.


“Análise Keppeana”, por Catinari

Fotografia: Acervo pessoal de Renata Macedo

Por volta de 21h30, a atmosfera no Teatro Thalia era de absoluta comunhão. A sucessão de momentos líricos e catárticos ao longo da noite, em vez de resultar em cansaço, levou público, técnicos e artistas a se integrarem em um só corpo, harmônico. Foi neste clima que Gambucci se dirigiu ao piano e apresentou Marisa Gurgel, com quem faz o “Duo Norte-Sul”, cujo nome comemora a mescla das culturas e raças americanas. Entrosados, mulher negra latina e homem branco estadunidense executaram ao piano, a quatro mãos, três peças clássicas. Na mesma clave, a última atração da noite também comemorou a diversidade. Júlio César Enézio e sua parceira, a Sra. Vera Lúcia Carneiro Junqueira, ele jovem, negro e professor de dança, ela idosa, branca e aluna dele, bailaram um envolvente tango argentino. Os sestros e meneios ágeis de Junqueira a dançar, improváveis para alguém tão entrado em décadas, foram uma manifestação concreta e malemolente da força vital das artes.

No último ato da noite, Gambucci convidou Enézio a conduzir o público em uma grande aula de dança. Como se não fosse um improviso, os organizadores do festival, os artistas e a plateia recolheram depressa as cadeiras do teatro, abrindo uma pequena pista de dança em frente ao palco. Ali, quase todos dançaram forró e coreografias pop dos bailes dos anos 80, sob a batuta do mestre-bailarino. A exceção foi o estudante de Direito Luiz Augusto de Oliveira, que cruzava o salão aos rodopios, com os braços erguidos. “Eu prefiro as danças aleatórias”, justificou-se. Nem precisava.

O 10º Festival Internacional de Artes de Cambuquira foi a afirmação de uma filosofia de vida que tem as artes e a sensibilidade como fundamento e utopia: o fundamento de uma cultura superior em humanidade e tolerância, que dê azo à utopia de uma civilização.

Por Lelo de Brito


14 visualizações0 comentário
  • Foto do escritorLelo Brito

Atualizado: 27 de mai. de 2022


Lambari, São Lourenço, Cambuquira, Três Corações, São Bento Abade e Varginha

Conheça a nossa autora homenageada e saiba tudo sobre a nossa programação

Olá! Seja bem-vindo à VI FLAVIR, a feira literária mais charmosa do Sul de Minas! Neste edição, seguimos na trilha da memória e da identidade mineira, com uma programação que reúne grandes nomes da literatura, da educação, das artes visuais e do cinema, além de escritores e poetas do Sul de Minas.


Realizada pelo Vagão 98 (@vagao98), em parceria com a Livraria Estação Mercado do Livro (@livraria_estacao_mercado), a VI FLAVIR tem patrocínio da Villa Container (@villa_container) e apoio cultural da Ótica Brilharte (@oticabrilharte1) e da TNT Skate Shop (@tntskateshop).


Após, no ano passado, a feira ter homenageado Conceição Evaristo, neste ano a curadoria deu um passo atrás na trilha da ancestralidade das escritoras mineiras negras ao homenagear a escritora Carolina Maria de Jesus.


Nascida em Sacramento-MG, Carolina Maria de Jesus (1914-1977) mudou-se para São Paulo ainda jovem. Na capital paulista, instalou-se na favela do Canindé - hoje extinta - onde morou com os três filhos até os anos 1960. Para sobreviver, combinava trabalhos como empegada doméstica e catadora de papel. Com o tempo livre, Carolina dedicava-se com paixão ao destino que escolheu para si mesma: escrever e ser reconhecida como autora de literatura.


Em 1958, o jornalista Audálio Dantas, do Jornal da Tarde, visitou a favela Canindé para fazer uma reportagem. Na comunidade, encontrou-se com Carolina Maria de Jesus e teve acesso aos cadernos em que ela escrevia seus diários. Encantado com a força narrativa de Carolina, Dantas publicou alguns textos no jornal e apresentou o material à editora Francisco Alves - uma das maiores do país à época. Em 1960, os diários de Carolina, editados por Dantas, foram publicados sob o título de "Quarto de Despejo". A publicação fez um sucesso estrondoso. O livro alcançou a incrível marca de 100 mil cópias vendidas, 10 mil delas apenas nos quatro primeiros dias após o lançamento. "Quarto de Despejo" superou em vendagens outro grande lançamento da literatura brasileira da época, "Gabriela: Cravo e Canela", de Jorge Amado.



Carolina Maria de Jesus por João Pinheiro


Passados 60 anos da publicação de "Quarto de Despejo", a vida e a literatura de Carolina estão sendo redescobertas. A profusão de pesquisas acadêmicas sobre a autora, sobretudo nos últimos vinte anos, além da releitura de seus originais para a preparação da edição de sua obra completa trouxeram à luz uma Carolina altiva e obstinada, consciente e revolucionária. Dadas as últimas descobertas, hoje sabe-se que Carolina decidiu ser autora de literatura ainda nos anos de 1940, quando começou a visitar jornais e editoras para apresentar seus originais. E se na época sua escrita foi considerada não literária, testemunhal e aquém da normal cultura da Língua Portuguesa, na atualidade ela começa a ser reconhecida como renovadora das noções de Literatura e do Português Brasileiro: Carolina fez literatura em "pretoguês".


Sob o signo desta mineira reformadora da Língua Portuguesa e da Literatura brasileira, a VI FLAVIR apresenta a seguinte programação:



PROGRAMAÇÃO

Sexta-feira 20 (Lambari)


20h - Conferência de Abertura da FLAVIR: "Carolina Maria de Jesus: a invenção de si e do pretoguês", com Profa. Dra. Aline Arruda, Profa. Dra. Amanda Crispim e Profa. Dra. Mirian Santos.

Nos últimos anos, as pesquisas acadêmicas e a releitura dos originais de Carolina para a preparação de sua obra completa estão revelando uma autora desde jovem obstinada em ser escritora, além de renovadora das noções de Literatura e do Português Brasileiro.



Sábado 21 (Lambari) 10h - 19h, até o dia 28/5 - Exposição “Janelas”, de Henrique Monteiro

Inspirada nas obras literárias "Capitães de Areia", de Jorge Amado, e "A rainha do Cine Roma", de Alejandro Reyes, "Janelas" é composta por ilustrações e frases curtas escritas por crianças semi-alfabetizadas a partir do flerte com os olhares retratados nas ilustrações. O resultado é uma obra ferina, que incomoda e emociona pelo que comunica através de olhares infantis.

Presencial, Livraria Estação Mercado do Livro

Pça. Vivaldi Ribeiro, 98, Centro, Lambari-MG

Henrique Monteiro & "Janelas"


15h - Salão dos Escritores Sul Mineiros Lançamento do livro “Laboratório de Sonhos”, de Eugênio Rodrigues; e bate-papo sobre as obras com os autores Antônio Carlos Magalhães, Marine Melo Expedito Gonçalves Dias, Jaara Cardozo e Luciane Madrid. Presencial, Livraria Estação Mercado do Livro

Pça. Vivaldi Ribeiro, 98, Centro, Lambari-MG



Segunda 23 (São Bento Abade)

17h - Gravação de "Paulo Freire - O legado e a atualidade", com o Prof. Dr. Martinho Condini - mesa virtual para os professores da rede pública municipal de S. Bento Abade

A educação freireana é um patrimônio cultural e educacional brasileiro. Neste ano do centenário de Paulo Freire, Dr. Martinho Condini, ex-aluno do mestre, nos convida a pensar como o legado e a atualidade da educação freireana podem colaborar para a superação dos traumas e prejuízos educacionais decorrentes dos dois anos de educação à distância impostos por força da pandemia do novo coronavírus.




Terça 24 (Lambari)

16h - Mesa online sobre a Associação das Mulheres Empreendedoras do Café da Serra da Mantiqueira, (AME Café) sediada em Lambari.

A história e o trabalho da associação de mulheres cafeicultoras que hoje reúne cerca de 70 produtoras de Lambari e região. Elas estão desenvolvendo os cafés especiais e gourmet e estão criando marcas próprias para seus produtos.



19h - Apresentação online de “Lovecraft e as Tradições Esotéricas” de Lúcio Reis Filho

"Lovecraft e as Tradições Esotéricas", do escritor e tradutor Lúcio Reis Filho, investiga como a ficção e a mitologia de Howard Phillips Lovecraft (1890-1937), ou H. P. Lovecraft, escritor estadunidense que revolucionou o gênero de terror atribuindo-lhe elementos fantásticos, típicos dos gêneros de fantasia e ficção científica, influenciaram os movimentos religiosos norte-americanos dos anos 1960. Clique aqui para assistir.



Quarta-feira 25 (Varginha)

18h - Salão dos Escritores Sul Mineiros da APESUL

Roda de conversa sobre literatura e teatro com Sandra Rodrigues, Expedito G. Dias, Luciane Madrid Cesar, Gustavo Uchôas Guimarães, Jaara Cardoso, Angélica Gouveia, Tina Coelho, Hudson Lebourgh.

Presencial, no Museu Municipal de Varginha

Quinta-feira 26 (Três Corações)

10h - 23h - Exposição “Oratório Balé", de Henrique Monteiro

Durante o isolamento social imposto pela eclosão da pandemia da Covid-19, em 2020, Henrique Monteiro revisitou seu passado com a dança para produzir uma série em que o instante e o movimento se mesclam com graça e harmonia.

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações

Da série Oratório Dança


10h - 23h - Exposição “Arte com papel”, de colagens, de Malu Gallegos

Malu Gallegos se dedica à arte da colagem (collage) há mais de 20 anos. Com forte influência das cores e temperamentos da cultura mexicana, ela produz quadros que impressionam pela beleza e a imaginação.

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações

Colagem de Malu Gallegos



10h - 23h - Poesia no filtro com Carlos La Terza

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações


10h - 23h - Livraria Itinerante Estação Mineira

Excelentes títulos novos e usados a preço de sebo.

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações



10h - 23h - Exposição de poemas do livro "Cromossomos Cósmicos", de Igor Alves

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações


10h - Exibição de "Arábia" para os alunos do 1º e do 3º ano do Colégio Nova Geração/Unis

Ao encontrar o diário de um trabalhador, numa vila operária em Ouro Preto, o jovem André entra em contato com a comovente trajetória de vida de Cristiano, em meio às mudanças sociais e políticas do Brasil nos últimos dez anos. Melhor filme no Festival de Brasília 2017; Melhor filme lançado em 2018 segundo a Abracine (associação brasileira de críticos de cinema), APCA (associação paulista de críticos de arte), Jornal Folha de São Paulo e Festival SESC Melhores Filmes.

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações




15h - Visita à FLAVIR dos estudantes e professores do Colégio Padrão.

13h-18h - Exposição de livros de autores tricordianos

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações


17h00 - O poeta Paulo de Barros em cena

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações


18h - Acervos tricordianos: a memória cultural e artística de Três Corações - Com Prof. Dr. Luiz Fernando Matos Rocha (UFJF); Profa. Dra. Carina Adriele Duarte de Melo; e os escritores Tanando, Márcia Lemes e Lelo de Brito

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações


Sexta-feira 27 (Três Corações/ Lambari)

10h - 23h - Exposição “Oratório Balé, de Henrique Monteiro

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações


10h - 23h - Exposição “Arte com papel”, de colagens, de Malu Gallegos

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações 10h - 23h - Exposição de poemas do livro "Cromossomos Cósmicos", de Igor Alves

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações


10h - Exibição do documentário “A vizinhança do tigre”, para os alunos do Instituto Federal de Três Corações

Divididos entre o trabalho e a diversão, cinco jovens do bairro Nacional, na periferia da cidade mineira de Contagem, precisarão domar seus tigres internos para sobreviver à luta cotidiana.

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações


11H30 - Palestra sobre a formação do povo mineiro, com Lelo de Brito, para os alunos do Instituto Federal de Três Corações.

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações

13h-18h - Exposição de livros de autores tricordianos

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações


18h - Sarau com Vírus Poético, Igor Alves e convidados

Presencial, na Villa Container

Av. Dep. Renato Azeredo, 1060, Três Corações


18h30 - Reunião do Clube de Leitura Trem de Ler, do Vagão 98

No 2º Encontro do ano, os integrantes do clube de leitura se reunirão para falar sobre seus livros prediletos e para decidir a leitura do próximo mês.

Presencial, no Vagão 98

Pça. Vivaldi Ribeiro, 98, 3º piso, Centro, Lambari-MG




Sábado 28 (Lambari)


10h - 10h - Abril Poético em Lambari, com Grupo Lesma e convidados

O Abril Poético é uma trupe itinerante que leva música e poesia às cidades do interior mineiro.

Presencial, no Parque Wenceslau, junto da feira livre, Centro, Lambari-MG .


15h - Apresentação do Terno de Congada Rainha das Águas

Sinopse - O terno de Congada Rainha das Águas é um dos mais tradicionais do Sul de Minas.

Presencial, em frente à Livraria Estação Mercado do Livro

Pça. Vivaldi Ribeiro, 98, Centro, Lambari-MG


16h30 - Sarau Vagão 98

A comunidade do Vagão 98 convida você para uma deliciosa tarde de poesia e música!

Presencial, em frente à Livraria Estação Mercado do Livro

Pça. Vivaldi Ribeiro, 98, Centro, Lambari-MG


Sábado 28 (Cambuquira)

20h - MosCa na FLAVIR: Exibição do longa-metragem “Arábia”

Ao encontrar o diário de um trabalhador, numa vila operária em Ouro Preto, o jovem André entra em contato com a comovente trajetória de vida de Cristiano, em meio às mudanças sociais e políticas do Brasil nos últimos dez anos. Melhor filme no Festival de Brasília 2017; Melhor filme lançado em 2018 segundo a Abracine (associação brasileira de críticos de cinema), APCA (associação paulista de críticos de arte), Jornal Folha de São Paulo e Festival SESC Melhores Filmes.

Presencial, no Centro Cultural Sinhá Prado, Cambuquira






69 visualizações0 comentário
bottom of page